Resgate sem liberdade: pobreza e violência repetida são rotina de sobreviventes do trabalho escravo – O Joio e o Trigo

16.08.23 | por Manuela Rached Pereira e Caio Castor

Investigação no Maranhão, principal estado de origem de pessoas resgatadas no Brasil, expõe trabalhadores e empresas reincidentes em casos de escravidão contemporânea

O Maranhão é o principal estado de origem de pessoas resgatadas de condições análogas às de escravo no Brasil. Dos 61.711 trabalhadores encontrados nessas condições desde 1995, 9.153 eram maranhenses, segundo dados do Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas (SmartLab) e do Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil (Radar SIT). Responsável por quase um quarto (24,8%) do PIB do Brasil em 2022, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o agronegócio é o principal setor econômico envolvido nos flagrantes de trabalho análogo ao de escravo pela inspeção trabalhista nas últimas duas décadas. Por três meses, investigamos o tema no estado, nos deparando com trabalhadores e empresas reincidentes em casos de escravidão contemporânea.

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